segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dark Within

I am lost and alone
I have no reason to carry on
I struggle with no return

But I have nothing to complain about

I could use any help
To take me from this hell
From this hole I digged to myself

But I have nothing to complain about

I am cool and I'm rich
Everyone wants to be like me
So many envy me
But what they don't see is that

I don't know what to do
with everything I've put myself through
With these lies I've created
To mask and to fade
All the dark that's in me

sábado, 27 de julho de 2013

A Loucura de Helena

Não falarei de teus olhos pois deles já falaram outros
De tuas pernas,de teu rosto,teu cabelo ou dos teus seios
De teu sorriso,de felicidades,de tuas mágoas e anseios
Falo então de tu Helena,como és e como te vejo

És tu loucura nada ébria de mim
O doentio do meu fim
Helena troiana que me sacrifica dia-a-dia
Tua felicidade merece ser vivida
Meu penar é necessário para o teu sorriso

Não lhe digo que sou feliz com teu desprezo
Só de manifestações em ti não vivo
Espero de ti nenhum apreço
Apenas a distância que o Deus misericordioso há de dar

Helena amo-te como nunca amei ninguém
Mas não vou te amar mais que a mim como já o fiz
Vou perfurar-me nesta lança que me deste
Lança que ajudei a forjar
De metal barato e enferrujado

Sem nenhum tipo de cerimônia
Depois desse golpe que não há de chegar perto de me matar
Tomarei a minha cerveja solidária e amável
Capaz de reproduzir em mim teus abraços
E de tirar de mim a essência de minha cova

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ipofagia

Em meu leito choro o sono dos abastados
Em meu cárcere grito a estagnação dos fracos
Pois não suporto ser eu que não sou possível de impedi-la
Não posso impedir que a menina Brasília pegue seu ipê

Seu ipê amarelo e perfumado porém simples
Muitas vezes ipê mal-tratado
Explorado flor por flor
Brasília menina toma seu ipê

Brasília menina linda,pobre,rica de alma e de malandragem
Brasília de meu Deus anda violada
Brasília e seu pai me carregam nas costas
Seu pai pega o ipê

Seu ipê veneno não para de matar-te dia após dia
Teu inglês sereno não para de invadir-te na calada da noite
Mas que lindo ipê
Que cultivas
Apesar de o quererem destruído
......

Então adormeci
Peguei o ipê
E o dei de comer aos meus

domingo, 26 de maio de 2013

Independence Of Me

I walked to horror and shame
By the time she said no word to my pleas
In the hour of freshmen and peers
Who with more words than I have her heart
With inconsequence take her to where we start

Our story
Full of cabernets and cabarets
Full of men I hate who will get
The all of you I want so bad
And just throw me in alcoholic sorrow instead

So I can't help myself
From losing the senses
Feel my head
Murdering your lenses
I'm leaving me
To find a different you

In the pain of your ignorance
I cry and say goodbye
I die a little inside
But the only way is up
I'll chase the demons in your hand
I'll play the music you can't stand
So maybe you take a look and see
You won't care but you will witness
The independence of me

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Janela

Não te falo muito
Nem tu a mim
Não preciso te dizer nada
E teu silêncio já me é suficiente

Na verdade não te conheço
Nem você a mim
Mas senti quem eras
Te mapeio e decifro teus sorrisos
Entendo a complexidade de teus olhares
Compreendo tua batalha em vivência
Apesar de a única palavra
Em detrimento de todas as outras
Que me disseste
Foi teu sorriso

Eu te sinto
E sinto saudades
De olhar teus dizeres em confirmação de mim
Em ver nem sim nem não
Mas talvez
No mistério de teus olhos

terça-feira, 7 de maio de 2013

Eu Morto

Ah curioso eu
Se tu soubesses que não és teu
Se tu soubesses que o amor venceu
Se seguisses teu pão e vinho ateu

Quem sabe tu,eu?
Que mecânica mortal que operas
Que força bruta,que vis quimeras
Te rodeiam no teu dia-a-dia do juízo

Oh mortal
Imortal
Mecânico
Tirano
Tire-te de ti antes que alguém o faça
Livra enfim o Mundo de tua desgraça

Face a face com teu medo
Destroi enfim como quem o faz ao veneno
Cura-te então do teu desalento
Poupe-nos de teus defeitos

Mas não te esqueças
Que como a fênix
Tens de renascer
E como a flor
Tu tens de morrer
Para que na roda deste infinito
Te renoves eternamente

Tudo ERRADO

Se és tu simples
Ó sal de fonte finita
O complexo vem de onde?

Na tentativa de tornar doce o sal
De tornar bem o mal
Fundes água e vinho
Mas que vinho acre
Em cada bater de coração?

No amor de tua perversão negligente
Amas e odeias os mesmos que não te incomodam
Os ratos iguais a ti
Ignorados por serem iguais e inferiores
São equivalentes em verdade
A tragédia que és tu

Ó homem,
Não vês que o pior egoísmo é tua busca por felicidade
Em detrimento do sofrimento agonia e morte de todos?